→ Sabe-se que uma tonelada de cana, por exemplo, pode chegar a produzir aproximadamente 80 litros de etanol de primeira geração. Tem menor impacto ambiental: O etanol é considerado um combustível mais limpo do que a gasolina, pois sua queima produz menos emissões de poluentes, como dióxido de carbono e monóxido de carbono.
Ao considerar a escolha entre gasolina e etanol como combustível para preservar o meio ambiente, é fundamental analisar diversos aspectos ambientais, econômicos e sociais que envolvem cada uma dessas opções, levando em conta sua origem, impacto na qualidade do ar, emissões de gases de efeito estufa, renovabilidade e sustentabilidade a longo prazo. A gasolina, derivada do petróleo, é um combustível fóssil cuja queima libera uma quantidade significativa de dióxido de carbono (CO2), além de outros poluentes atmosféricos, como monóxido de carbono (CO), óxidos de nitrogênio (NOx) e partículas, contribuindo para o aumento do efeito estufa e agravando problemas de poluição do ar, além de ser uma fonte de energia não renovável que depende de recursos finitos, cuja extração e processamento causam impactos ambientais consideráveis, incluindo desmatamento, contaminação de solos e corpos dágua, além de riscos de vazamentos e acidentes ambientais.
O verdadeiro segredo da maior utilização do petróleo ao invés do etanol nos dias de hoje se dá, devido aos valores. Descobrimos que a gasolina vinda do petróleo, causa menos prejuízo aos veículos assim, o custo benefício ao lidar com essa situação é mais viável.
Também sabe-se que o etanol, produzido principalmente a partir de biomassas como a cana-de-açúcar, milho ou outros cultivos agrícolas, é considerado uma fonte de energia renovável, pois sua matéria-prima pode ser cultivada e substituída continuamente, e sua queima gera emissões de CO2 que, em teoria, são parcialmente compensadas pelo carbono absorvido pelas plantas durante seu crescimento, tornando-o mais sustentável em relação à pegada de carbono. O etanol possui propriedades que favorecem uma queima mais limpa, resultando em menores níveis de poluição atmosférica, como partículas sólidas e NOx, contribuindo para a melhora na qualidade do ar e na saúde pública. Com esses benefícios ambientais, a produção de etanol também apresenta desafios, como o uso intensivo de recursos hídricos, o impacto sobre a biodiversidade devido à monocultura e o uso de fertilizantes e pesticidas, além de questões relacionadas ao uso de terras agrícolas para cultivo de matérias-primas, o que pode afetar a segurança alimentar e gerar conflitos socioeconômicos.
Pensando em uma perspectiva de preservação ambiental, a melhor estratégia envolve não apenas a preferência por combustíveis mais limpos, como o etanol, especialmente em regiões onde sua produção é sustentável e eficiente, mas também a implementação de políticas públicas que promovam a diversificação da matriz energética, o uso de fontes renováveis, o incentivo ao desenvolvimento de tecnologias de veículos mais eficientes e menos poluentes, como os veículos elétricos ou híbridos, além de estimular a redução do consumo de combustíveis fósseis por meio de melhorias na eficiência energética, transporte coletivo, uso de bicicletas e outras formas de mobilidade sustentável.
A escolha entre gasolina e etanol deve ser feita considerando o ciclo de vida de cada combustível, seu impacto na pegada de carbono, o contexto local de produção e consumo, e a capacidade de promover uma economia de baixo carbono, de modo a minimizar os efeitos nocivos ao meio ambiente e contribuir para a construção de um futuro mais sustentável e equilibrado, onde o uso racional de recursos naturais seja prioridade, e a preservação dos ecossistemas seja garantida por meio de ações coordenadas e responsáveis, promovendo uma transição energética que privilegie fontes renováveis e sustentáveis em detrimento dos combustíveis fósseis, que, apesar de sua maior disponibilidade e infraestrutura já estabelecida, representam uma ameaça contínua ao equilíbrio ambiental global devido às suas emissões e ao esgotamento dos recursos não renováveis. ⛽