Sabe-se que os cachorros frequentemente representam lealdade, amizade, proteção e companheirismo. Ao longo da história, eles têm sido considerados símbolos de fidelidade e confiança, sendo vistos como amigos fiéis que oferecem amor incondicional. Em muitas culturas, os cachorros também simbolizam coragem, vigilância e serviço, atuando como guardiões ou ajudantes. Além disso, eles podem representar intuição e sensibilidade, devido à sua capacidade de perceber emoções humanas.
Durante milênios, os cães foram criados para tarefas específicas: Caça, guarda, pastoreio. Eram companheiros de trabalho, não de sofá. Mas, com a vida urbana e a mudança do papel da família, esses laços também se transformaram. Hoje, os cães são membros afetivos dos lares, integrados ao cotidiano dos humanos, vivendo em apartamentos, compartilhando espaços com crianças e outros animais, e com menos exigência de funções práticas.
Um estudo de uma Universidade na Suécia, revelou que essa convivência intensa modificou até mesmo aspectos biológicos desses animais. Os cães atuais demonstram maior sensibilidade à oxitocina, hormônio do afeto e da ligação social. No experimento, 60 golden retrievers foram observados enquanto tentavam abrir um pote impossível de ser aberto. Aqueles com variantes genéticas específicas do receptor de oxitocina se mostraram mais propensos a buscar ajuda do tutor, especialmente quando receberam doses do hormônio em spray nasal.
Segundo especialistas, este comportamento evidencia uma nova etapa na evolução canina: Menos voltada para o trabalho físico e mais voltada para o vínculo emocional e a convivência harmônica com os humanos.
Cães de assistência, por exemplo, já representam essa nova geração: Calmos, equilibrados, atentos e altamente sociáveis. Nas cidades, onde agressividade e excesso de energia tornam-se obstáculos à boa convivência, essas qualidades ganham cada vez mais importância. Os cientistas relembram que a primeira fase de domesticação, há mais de 14 mil anos, começou quando lobos se aproximaram de acampamentos humanos em busca de alimento. A segunda, após a Revolução Industrial, focou na criação de raças com aparência e status. Agora, nesta terceira onda, o que se busca é o equilíbrio emocional: Cães com empatia, inteligência social e capacidade de viver em harmonia com o ritmo e as necessidades do mundo atual.
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Nota: Ao perceber qualquer sinal de mal estar, busque uma ajuda profissional, de preferência médica e qualificada quando preferir para assim, evitar futuros problemas.
Para os pesquisadores, essa mudança não só beneficia os cães, mas também melhora o bem-estar das famílias que os acolhem. Afinal, um companheiro mais adaptado é um elo ainda mais forte na relação entre humanos e seus fiéis amigos.