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Descobrindo sobre o morcego

Descobrindo sobre o morcego 

Os Morcegos são animais conhecidos por serem os únicos mamíferos alados até hoje, mas são lembrados definitivamente por seu contato com seres sobrenaturais, classificados para o lado sombrio e do terror. 

Nas lendas de Bruxas, morcegos sempre estão presentes em seus ingredientes de poções mágicas, ou então como mascotes, para as bruxas e magos, os morcegos tem a capacidade da clarividência, podendo assim saber se as pessoas são boas ou más 🦇

Descobrindo sobre o morcego 

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O habito noturno e a aparência dos Morcegos, fez com que eles ficassem conhecidos ainda mais no mundo do terror, na Idade Média, as pessoas acreditavam que a forma dos demônios era parecida com Morcegos, possuindo os dentes e as asas, assim os representavam em diversas das mais famosas pinturas. 

Com um destaque muito grande no Halloween, a imagem dos Morcegos foi sempre usada em decoração, e por algumas espécies como o Morcego Vampiro serem hematófagas, ou seja, se alimentam de sangue. 

O impacto cultural maior que envolve os morcegos são os vampiros, que tem a relação mais intima com eles, os mesmos hábitos soturnos de morcegos vampiros, e podem se transformar em morcegos para se disfarçarem ou para levantar voo. 


Descobrindo sobre o morcego 

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Lenda - Como o Morcego Veio a Ser o Que é 

Há muito tempo atrás, enquanto o Sol se levantava pela manhã, ele chegou perto demais da Terra e ficou preso nos galhos mais altos de uma grande árvore. Quanto mais o Sol tentava escapar, mais ele ficava preso. Então, chegou a noite e logo, logo, todos as aves e demais animais notaram algo diderente. Alguns acordaram e então voltaram a dormir pensando que tinham se enganado, e aquela não era hora de acordar. Outros animais, que amavam a noite, como a pantera e a coruja, estavam realmente contentes porque permanecia escuro, assim ele podiam continuar a caçar. 
Mas após um certo período, tanto tempo havia se passado que as aves e animais souberam que havia algo errado. Foi então que eles se reuniram em conselho na escuridão. 

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Descobrindo sobre o morcego 

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Continuação: 

O Sol se perdeu, disse a águia. O urso indagou: Devemos procurar por ele. 

Assim, todos os pássaros e demais animais foram procurar pelo Sol. Eles olharam em cavernas e nas profundezas da floresta e no topo das montanhas e nos pântanos. Mas, o Sol não estava lá. Nenhum dos pássaros ou animais pôde encontrá-lo. Então, um dos animais, um pequeno esquilo marrom teve uma ideia. 

Talvez o Sol esteja preso em uma árvore alta! 

Então, o pequeno esquilo marrom começou a pular de árvore em árvore, indo cada vez mais para o leste. Enfim, no topo de uma árvore muito alta, ele viu um raio de luz. Ele escalou e viu que era o Sol. A luz do Sol estava pálida e ele parecia fraco. 

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Descobrindo sobre o morcego 

Continuação: 

→ Ajude-me Pequeno Irmão! Disse o Sol

O pequeno esquilo marrom chegou mais perto e começou a mastigar os ramos que prendiam o Sol. Quanto mais perto ele chegava, mais quente ficava. Quanto mais galhos ele mastigava, mais brilhante o Sol se tornava. 

→ Eu tenho de parar agora! Disse o pequeno esquilo marrom. 

→ Meu pelo está queimando. Ele estava ficando todo preto! 

→ Ajude-me, não pare agora! Implorou o Sol. 

O pequeno esquilo continuou o trabalho, mas o calor do Sol estava muito quente e ele estava muito mais brilhante. 

→ Minha cauda está se queimando, não posso fazer mais que isso! Disse o pequeno esquilo marrom. 

→ Ajude-me!, logo eu vou estar livre! Disse o Sol. 
Assim, o pequeno esquilo marrom continuou a mastigar. Mas a luz do Sol estava brilhante demais agora. 

→ Estou ficando cego, preciso parar! Disse o pequeno esquilo. 

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Descobrindo sobre o morcego 

Continuação: 

→ Só um pouquinho mais, estou quase livre! Disse o Sol. 
Finalmente, o pequeno esquilo marrom soltou o último dos ramos. Logo que ele fez isso, o Sol se libertou e subiu para o céu. A escuridão desapareceu sobre a Terra e era dia novamente. Por todo o mundo pássaros e todos animais ficaram felizes. Mas, o pequeno esquilo marrom não estava feliz. Ele foi cegado pela claridade do Sol. Sua longa cauda tinha sido queimada até o fim e o que ele tinha de pelagem agora estava preto. Sua pele tinha se esticado por causa do calor e ele estava suspenso no topo da árvore, incapaz de se mover. 

Lá em cima no Céu, o Sol olhou e sentiu pena do pequeno esquilo marrom, que tinha sofrido muito para salvá-lo. 

→ Pequeno irmão, você me ajudou. Agora, eu vou de dar algo. Há algo que você sempre tenha desejado? Disse o Sol. 

→ Eu sempre quis voar, mas eu estou cego agora, e minha cauda se queimou. Disse o pequeno esquilo. 

→ O Sol sorriu e disse: Pequeno irmão, de agora em diante você voará como uma ave. Porque você veio tão perto de mim, minha luz sempre estará brilhando para você, e além disso, você enxergará no escuro e ouvirá tudo ao seu redor enquanto voa. 

→ De agora em diante, você dormirá quando eu levantar nos céus e disser adeus para o mundo, você acordará. 

Então o pequeno animal que, uma vez foi um esquilo, caiu do galho, esticou suas asas de pele e começou a voar. 
Ele não mais sentiu falta de sua cauda e de sua pelagem marrom, pois sabia que quando a noite chegasse novamente, seria sua hora. Ele não mais poderia olhar para o Sol, mas reteve a alegria do Sol dentro de seu pequeno coração. E assim foi, há muito tempo atrás, o Sol mostrou sua gratidão para o pequeno esquilo marrom, que não era mais um esquilo, mas o primeiro de todos os morcegos.