No começo da semana, no meio ou também no final dela → Que a vida sempre nos reserve coisas lindas e caminhos muito divertidos. Essa mensagem me deixa muito tranquila e é capaz de acalmar meus pensamentos de maneira divertida.
É importante, antes de mais nada, refletir sobre o que significa estar bem. Em sua essência, estar bem pode envolver diversas dimensões da vida: saúde física, mental, emocional, relacionamentos, trabalho, entre outras. Quando pensamos na frase precisamos estar sempre bem, estamos nos referindo a manter um equilíbrio em todas essas áreas simultaneamente? E, se sim, isso é verdadeiramente alcançável?
Você precisa estar sempre bem e sua tendência deve ser só melhorar
A verdade é que, na vida real, é impossível estar sempre em um estado perfeito de harmonia. Todos enfrentamos desafios e momentos de dificuldade, seja no trabalho, nos relacionamentos, na saúde, ou até em nossos próprios processos internos. Ter a expectativa de que devemos estar sempre bem ignora o fato de que as emoções humanas são complexas e variáveis. Assim como o tempo, nossas emoções mudam, e isso é uma parte natural da vida.
A ideia de estar constantemente bem também pode mascarar a realidade das dificuldades emocionais que muitos enfrentam. Ao fingirmos que estamos bem o tempo todo, ou ao sentir que precisamos demonstrar esse estado para os outros, corremos o risco de ignorar os problemas que precisam ser resolvidos. Ansiedade, depressão, estresse e outros desafios emocionais são realidades para milhões de pessoas, e a pressão para manter uma imagem de bem-estar pode impedir que esses problemas sejam adequadamente tratados. No entanto, o discurso de que devemos estar sempre bem muitas vezes tem raízes em uma boa intenção: a busca por uma vida mais saudável, equilibrada e feliz. Cuidar de si mesmo e buscar o bem-estar, físico e mental, é algo necessário e positivo. Precisamos, sim, nos esforçar para estar bem, mas com uma compreensão mais ampla do que isso significa. Isso implica reconhecer que o bem-estar não é uma meta estática, mas um processo contínuo, repleto de altos e baixos.
A busca pelo equilíbrio deve incluir o reconhecimento das emoções negativas, dos momentos de tristeza e desânimo, e, sobretudo, da impermanência dessas fases. Não estar bem o tempo todo não é sinal de fracasso. Pelo contrário, enfrentar e aceitar esses momentos faz parte do processo de cura e de crescimento pessoal. O que realmente precisamos é de ferramentas para lidar com esses altos e baixos de maneira saudável e equilibrada.
A vida não dá presentes, ela distribui merecimentos. Seja gentil com todos ao seu redor.
Dito isso, vale a pena perguntar: de onde vem essa ideia de que precisamos estar sempre bem? Parte dela, sem dúvida, está enraizada nas redes sociais. O Instagram, por exemplo, muitas vezes nos oferece uma visão idealizada da vida das pessoas. Vemos fotos de viagens, conquistas profissionais, momentos de alegria com amigos e família, mas raramente observamos os bastidores, as dificuldades, os dias ruins, os fracassos. Essa constante exibição de felicidade pode criar a ilusão de que todos estão vivendo vidas perfeitas, enquanto lutamos com nossas próprias dificuldades.
Existem coisas que acontecem, que são tão perfeitas, que se a gente quisesse muito fazer, não seria tão perfeito.
A cultura do sucesso, especialmente no ambiente de trabalho, muitas vezes reforça a necessidade de estar sempre bem. Espera-se que estejamos sempre produtivos, motivados e com energia para enfrentar qualquer desafio. A realidade, porém, é que nem sempre temos forças para isso. O esgotamento emocional e físico, também conhecido como burnout, é um problema cada vez mais comum em ambientes de trabalho que exigem produtividade constante e, ao mesmo tempo, desconsideram a necessidade de descanso e equilíbrio.
Não demore muito para perceber que é preciso pouco para ser feliz. A busca por estar sempre bem pode levar a uma desconexão de nossas próprias necessidades. Se nos forçamos a aparentar estar bem o tempo todo, podemos perder a capacidade de reconhecer quando realmente precisamos de ajuda. Pedir ajuda, seja a amigos, familiares ou profissionais de saúde, é um ato de coragem e de autocompaixão. É uma forma de reconhecer que, como seres humanos, temos limites, e que é natural precisar de apoio em determinados momentos.
Mesmo que você esteja passando por uma fase difícil. Lembre sempre que é só uma fase, tudo passa. E ao invés de perseguir a ideia de que precisamos estar sempre bem, seria mais saudável reformular essa expectativa. Precisamos estar conscientes de nossas emoções, aceitar nossas limitações e buscar um estado de equilíbrio que inclua tanto os momentos bons quanto os ruins. O bem-estar real vem de uma vida em que aceitamos e cuidamos de nós mesmos em todas as fases, em vez de nos pressionarmos para alcançar um estado permanente de felicidade.
Estar bem, então, não deve ser visto como uma obrigação constante, mas como um objetivo flexível e adaptável. Há dias em que estar bem pode significar ser produtivo, social e ativo. Em outros dias, pode significar tirar um tempo para descansar, cuidar da saúde mental e simplesmente não fazer nada. O importante é sermos honestos conosco mesmos sobre o que precisamos em cada momento.
Além disso, cultivar a prática da autocompaixão pode ser uma ferramenta poderosa nesse processo. A autocompaixão envolve ser gentil consigo mesmo, especialmente nos momentos de dificuldade. Em vez de nos criticarmos por não estarmos sempre bem ou por não sermos perfeitos, podemos aprender a nos tratar com a mesma compreensão e apoio que daríamos a um amigo querido. Essa prática nos ajuda a aceitar que estar bem nem sempre é possível, e que isso não nos torna menos dignos de cuidado e amor. Precisamos estar sempre bem é uma expectativa irreal e contraproducente. Embora a busca pelo bem-estar seja importante, ela deve ser baseada em uma compreensão mais compassiva e realista da vida. Em vez de perseguirmos uma felicidade constante, podemos aprender a aceitar e a cuidar de nós mesmos em todas as fases, boas e ruins. O verdadeiro bem-estar não vem de uma vida sem problemas, mas de nossa capacidade de lidar com eles com sabedoria, paciência e autocompaixão. Assim, em vez de estar sempre bem, podemos nos esforçar para estar bem o suficiente, isso é o que realmente importa, na real.
Mostre-se diferente delas. Isso vai lhe trazer autoconfiança, com o passar do tempo você vai perceber do que se trata o sentimento de autoconfiança e então, possivelmente você poderá multiplicar a energia que é altamente benévola.
Outro ponto relevante é que a ideia de bem-estar é pessoal e única para cada indivíduo. O que significa estar bem para uma pessoa pode ser completamente diferente para outra. Algumas pessoas podem se sentir bem ao praticar exercícios físicos regularmente, enquanto outras encontram bem-estar em atividades criativas, na meditação ou na leitura de um bom livro. O importante é que cada pessoa encontre o que funciona melhor para si, sem se comparar com os outros ou seguir padrões impostos pela sociedade.
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Nota: Ao perceber qualquer sinal de mal estar, busque uma ajuda profissional, de preferência médica e qualificada quando preferir para assim, evitar futuros problemas.
Espero que tudo que for bom, encontre um jeito de chegar até você.
Vivemos em uma sociedade que valoriza o bem-estar constante e a busca incessante pela felicidade. Frases como: Precisamos estar sempre bem se tornaram mantras modernos, reforçadas por redes sociais e pela cultura do sucesso. A ideia de que devemos estar em um estado contínuo de contentamento e equilíbrio, emocional e físico, se tornou uma espécie de obrigação coletiva. Mas será que essa expectativa é realista? Precisamos, de fato, estar sempre bem, ou isso cria uma pressão desnecessária e até prejudicial sobre nós mesmos?